Quantas clientes vão até sua clínica procurando soluções para diminuir as manchas na pele? Contar com tratamentos e produtos eficientes para hiperpigmentação pode ser algo vantajoso quando o assunto é atração de clientes.
Isso acontece pois essas manchas são muito mais comuns do que imaginamos, principalmente pela falta de cuidado com a pele em relação à exposição ao Sol.
Assim, muitas pessoas são afetadas, sendo que esse problema também acontece com mais frequência em peles mais escuras.
Portanto, é essencial que você saiba como tratar cada tipo de hiperpigmentação e, especialmente, cada tipo de pele hiperpigmentada.
Para isso, separamos ao longo deste blog tudo o que você precisa saber sobre essa condição, incluindo o que é, tipos e causas, além de tratamentos e ativos para você incluir em sua clínica. Acompanhe:
Melasma: grandes manchas de hiperpigmentação
Hiperpigmentação pós-inflamatória
Hormonais
Idade
Lesões na pele e inflamação
Hiperpigmentação enquanto sintoma de outras doenças
Principais tratamentos de hiperpigmentação para oferecer em sua clínica de estética
O que é a hiperpigmentação?
A hiperpigmentação é conhecida principalmente pelo desenvolvimento de uma mancha mais escura do que a pele circundante. Ou seja, é causada pelo aumento excessivo do volume e da distribuição da melanina.
Dessa maneira, a acumulação de melanina resulta na formação de manchas mais escuras na superfície da pele, que costumam localizar-se principalmente no rosto, no decote e nas costas das mãos.
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Porém, são em sua grande maioria, totalmente inofensivas, estando associadas, principalmente, ao envelhecimento cutâneo.
Principais tipos de hiperpigmentação
Para saber como tratar e quais dermocosméticos recomendar para suas clientes, é necessário compreender os diferentes tipos de hiperpigmentação que podem afetar a pele. Acompanhe:
Manchas de pigmentação / Manchas de Sol
Assim como as manchas de idade, as manchas de pigmentação estão diretamente ligadas à exposição solar.
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Por conta disso, aparecem em sua grande maioria nas partes do corpo que ficam mais expostas à luz solar, tais como:
- Rosto
- Pescoço
- Decote
- Mãos
- Braços
Além disso, apresentam-se como pequenas manchas de pele mais escuras
Melasma: grandes manchas de hiperpigmentação
Conhecido também como cloasma, o melasma é um distúrbio cutâneo em que grandes manchas de hiperpigmentação se desenvolvem, principalmente no rosto.
Acontece com mais frequência em mulheres, principalmente por mudanças hormonais, como de 10 a 15% de mulheres grávidas e em 10 a 25% das mulheres que tomam contraceptivos orais.
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Hiperpigmentação pós-inflamatória
A hiperpigmentação pós-inflamatória é resultante de outros problemas, como quando a cicatrização de uma lesão ou trauma cutâneo resultam no aparecimento de uma região plana e com aspecto mais escuro.
Ela é vista com mais incidência nos que sofrem com Acne. Porém, também pode ser desencadeada por procedimentos cosméticos, como:
- Dermabrasão
- Tratamento com laser
- Peelings Químicos
- Entre outros
Por conta disso, é essencial prestar atenção na pele das clientes no pós-procedimento e em como ela pode reagir, para que assim, possa resolver o problema o quanto antes.
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Quais são as causas ou fatores que desencadeiam a hiperpigmentação da pele?
Como você já sabe, a hiperpigmentação é causada pelo aumento excessivo de melanina em determinada área.
Dessa maneira, sendo a melanina o pigmento que dá cor à pele, ao cabelo e aos olhos, existem fatores que podem desencadear o aumento seu aumento de produção.
Sendo os principais:
Hiperpigmentação e a exposição ao Sol
A principal culpada da hiperpigmentação é a exposição ao Sol. Isso acontece pois é a luz solar que começa a desencadear a produção de melanina no organismo.
Portanto, a melanina atua como um protetor solar natural da nossa derme, protegendo-nos dos raios ultravioleta nocivos. Esse é o motivo das pessoas ficarem bronzeadas quando expostas ao Sol.
Porém, a exposição excessiva à luz solar pode afetar esse processo, levando a hiperpigmentação da pele. Assim, algumas manchas escuras acabam desenvolvendo-se.
Além disso, a exposição contínua à luz solar pode agravar o problema, escurecendo ainda mais as manchas da idade, o melasma e as pós-inflamatórias.
Alterações hormonais
As influências hormonais afetam principalmente a hiperpigmentação por melasma ou cloasma.
Sendo particularmente mais comum entre as mulheres por conta do estrogênio e a progesterona, os hormônios sexuais femininos, que estimulam o excesso de produção de melanina quando a derme é exposta ao Sol.
Além disso, alguns tratamentos hormonais podem resultar em hiperpigmentação da pele.
Idade
Na medida em que envelhecemos, o número de células produtoras de melanina (melanócitos) diminui. Porém, o restante delas aumenta de tamanho e sua distribuição na pele torna-se menos uniforme.
Dessa maneira, essas alterações fisiológicas explicam o aumento das manchas em pessoas com idade superior a 40 anos.
Lesões na pele e inflamação
Assim como o nome sugere, a hiperpigmentação pós-inflamatória é causada por lesões ou inflamações cutâneas, como:
- Cortes
- Queimaduras
- Exposição a produtos químicos
- Acne
- Dermatite atópica
- Psoríase
- Entre outras
Portanto, depois que essas lesões são cicatrizadas, a pele tende a ficar mais escura e descolorida.
Hiperpigmentação enquanto sintoma de outras doenças
Além de todos os fatores anteriores, entre outras coisas que podem desencadear a hiperpigmentação estão algumas doenças autoimunes, gastrointestinais, distúrbios metabólicos e deficiências vitamínicas.
Além disso, algumas medições também podem desencadear a condição, como os quimioterápicos, os antibióticos, os antimaláricos e os anticonvulsivos.
Principais ativos para produtos contra hiperpigmentação
Quando o assunto é tratamentos para hiperpigmentação, produtos clareadores estão entre os mais utilizados. Porém, é preciso atentar-se aos ativos que cada produto contém, visto que muitos presentes no mercado possuem clareadores cutâneos que podem causar neoplasias.
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Assim, além de saber quais são os principais ativos para clareamento de pele, também é necessário saber quais evitar. Dentre esses estão presentes o mercúrio, a hidroquinona e os corticosteróides.
O uso dessas substâncias está associado ao aparecimento de reações na derme, como dermatite de contato irritativa e toxicidade sistêmica.
Portanto, evite oferecer esse tipo de produto para suas clientes, assim, procure focar em produtos que contenham:
- Alfa-arbutin: esse ativo é um inibidor da tirosinase que possui uma estrutura química semelhante à hidroquinona, sendo um alfa-glicosídeo desta. Porém, ele clareia a pele e reduz a formação da melanina sem irritar ou ser citotóxico, assim, sendo seguro e efetivo.
- Vitamina C: por ser um agente antioxidante, a vitamina C é capaz de inibir as etapas de oxidação necessárias para a formação da melanina, assim, promovendo o clareamento cutâneo de forma mais segura que a hidroquinona.
- Alfa-hidroxiácidos: aqui inclui-se o ácido glicólico, o ácido málico, o ácido mandélico e o ácido lático, que também podem ser associados aos antioxidantes, melhorando a ação destes na redução da hiperpigmentação.
- Niacinamida: outra vitamina benéfica para o clareamento cutâneo, a niacinamida melhora a hidratação da camada córnea, aumentando a síntese de queratina e estimulando a síntese de ceramidas. Além disso, possui efeito de redução de rugas, manchas hiperpigmentadas e pele amarelada.
Seu efeito consiste na inibição da transferência da melanina dos melanossomas para camadas mais externas da pele, clareando as regiões da epiderme.
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Principais tratamentos de hiperpigmentação para oferecer em sua clínica de estética
Para remoção da hiperpigmentação, alguns tratamentos podem ser realizados, destruindo as células cutâneas hiperpigmentadas para gerar uma pele nova, sem manchas.
Portanto, pode ser um tanto invasivo e, se os procedimentos não forem feitos de forma correta, também pode piorar o problema. São eles:
- Peelings químicos (AHA): é aplicada uma solução ácida na área afetada para retirar camadas superficiais da pele. Assim, a pele empola (faz bolhas), porém, depois que essas secam, surge a nova pele.
- Laserterapia: esse tratamento e os com luz intensa pulsada são mais precisos do que as esfoliações químicas, já que utilizam luzes e alta energia orientadas para atingir as regiões afetadas.
Além disso, o tratamento pode tanto ser realizado em nível superficial (epiderme) ou mais profundamente (derme), dependendo da profundidade da mancha.
Prevenção: o melhor remédio
Bom, se você quer que suas clientes evitem a hiperpigmentação e mostrar que sua clínica realmente se importa com elas, é necessário lembrar que o maior promotor dessa condição é a exposição solar.
Portanto, lembre também que evitem se expor ao Sol em horários de pico, ou seja, entre as 10 e 16 horas, além de que é amplamente necessário contar com um protetor solar eficiente e de qualidade, para evitar ao máximo a hiperpigmentação e outros problemas.
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