Dentro do ramo da estética, o anseio mais comum das clientes é manter o aspecto jovem e saudável da pele, retardando o máximo possível o aparecimento de rugas, flacidez e evitando problemas como hiperpigmentação.
Todas essas questões têm ligação direta com a glicação, que é um fenômeno bioquímico que ocorre na derme, afetando as proteínas ali presentes, como as fibras de colágeno e elastina, e consequentemente alterando o aspecto da pele.
Felizmente o ramo da estética está em constante mudança e sempre cheio de novidades, oferecendo soluções cada vez mais sofisticadas para profissionais e consumidoras.
Mas com tantos produtos e ativos disponíveis, quais são os mais adequados para lidar com a glicação e seus efeitos na pele?
É por isso que neste post vamos falar sobre esse fenômeno e, principalmente, te apresentar quais são os ativos antiglicantes, mostrando opções para manter a pele das suas clientes com a tão desejada aparência saudável e bem tratada.
Afinal, o que é glicação?
Na prática, quais são os efeitos da glicação da pele?
Conheça exemplos de ativos antiglicantes
Afinal, o que é glicação?
A glicação é um processo bioquímico que acontece na pele envolvendo principalmente açúcares.
Nesse fenômeno as moléculas de açúcar se ligam a moléculas de gordura (lipídios), proteínas (como o colágeno e a elastina) e ácidos nucleicos (como o DNA), sem a presença de enzimas para regular essa conexão.
Como resultado dessa reação química temos os AGEs, Advanced Glycation End-products. Em português: produtos finais da glicação avançada.
O acúmulo desses produtos compromete o bom funcionamento das proteínas da pele, afetando seu aspecto e funcionamento.
É importante ressaltar que a glicação é um processo que pode acontecer naturalmente na nossa pele, mas ela também pode se intensificar graças a fatores externos.
Uma das principais causas que aumentam a glicação é uma dieta rica em açúcares processados, por exemplo.
Na prática, quais são os efeitos da glicação na pele?
O colágeno é uma das proteínas fundamentais da nossa pele. A glicação e o consequente acúmulo de AGEs promovem o enrijecimento das fibras de colágeno, causando perda de elasticidade e a formação de rugas.
Com o passar do tempo, o acúmulo de AGEs nos tecidos da pele podem agravar ainda mais os efeitos do envelhecimento, pois induzem o processo de oxidação.
Além de poderem comprometer a nossa produção própria de colágeno e não só o que já havia sido produzido. Em outras palavras, é um problema que pode afetar nossa pele no presente e no futuro.
Outro efeito do acúmulo de AGEs é o aumento na produção de melanina, contribuindo para o surgimento de casos de hiperpigmentação.
Ou seja, a glicação pode ser a causadora de muitas das questões que suas clientes levam à sua clínica de estética.
Sabendo disso, cabe a você avaliar e indicar os melhores tratamentos para cada caso. A seguir, vamos falar sobre os principais ativos antiglicantes que podem ser utilizados para você obter sucesso nos tratamentos que estará indicando.
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Conheça exemplos de ativos antiglicantes
Lidar com a glicação é uma questão que envolve uma série de hábitos. Reduzir o consumo de açúcar processado, por exemplo, é sempre uma boa indicação para evitar a produção e acúmulo de AGEs na pele.
Em outros casos é possível inclusive contrabalancear ou impedir os efeitos da glicação na pele com a suplementação de antiglicantes via oral.
Mas aqui vamos falar especificamente de ativos antiglicantes que você pode ter na sua clínica de estética para oferecer um tratamento efetivo. Acompanhe:
1. Vitamina E
A vitamina E é um nutriente essencial para o corpo humano e pode ser encontrada em diversos alimentos, como legumes e verduras de cor verde, nozes, avelãs, sementes de girassol, alguns óleos vegetais e alguns peixes.
Essa vitamina é um componente presente em vários dermocosméticos e pode ser encontrado na lista de ingredientes com o nome de tocoferol ou acetato de tocoferila.
O tocoferol tem propriedades muito interessantes para a manutenção da pele, pois age como um antioxidante, combatendo os radicais livres. Isso se aplica desde aos danos causados pela exposição ao sol até à poluição do dia a dia.
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Outra grande propriedade da vitamina E é de inibir a colagênese, que é a destruição das nossas fibras de colágeno, tão importantes para a sustentação e firmeza da nossa pele.
E não bastando ser eficiente na tarefa de suavizar as linhas finas e manter a pele firme, a vitamina E também é um bom anti-inflamatório, ajudando a proteger nossa derme fortalecendo sua barreira natural e acalmando peles sensíveis.
2. Vitamina C (Ácido ascórbico)
O ácido ascórbico, mais conhecido como vitamina C, é o queridinho de quem gosta de cuidar da pele. E sua fama é justificada pelas suas diversas propriedades benéficas para a saúde da derme, a começar pelo seu poder antioxidante.
Muitos cientistas pesquisam sobre a capacidade da vitamina C de desativar moléculas de radicais livres, responsáveis pela degradação da saúde das células.
Isso se aplica tanto aos radicais que se originam dentro do nosso próprio corpo, quanto aos oriundos de fora por meio de toxinas, poluição e exposição à radiação solar.
Contra o envelhecimento precoce, a vitamina C age de duas formas: fazendo uso de suas propriedades antioxidantes, como acabamos de citar, e também estimulando a síntese de colágeno pelo nosso organismo.
Além disso, com o passar do tempo nosso corpo diminui a produção de colágeno, resultando na crescente falta de firmeza na pele com o passar dos anos.
Por outro lado, estudos científicos já falam sobre a capacidade que o ácido ascórbico tem de induzir a síntese de colágeno mesmo em peles maduras.
Outra grande propriedade da vitamina C que é muito explorada em dermocosméticos é a sua ação despigmentante.
O ácido ascórbico inibe as enzimas essenciais para a produção de melanina, fazendo deste ativo um dos mais indicados para o tratamento de melasmas e hiperpigmentação, que pode ser causada pela glicação.
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3. Carcinina
Outro ativo que se destaca brilhantemente entre os ativos antiglicantes é a carcinina.
Como vimos anteriormente, a glicação ocorre quando moléculas de açúcar se ligam a ácidos nucleicos. É precisamente nesses cenários que a carcinina se mostra tão útil.
Isso porque a carcinina desempenha um papel crucial na proteção e reparo do nosso DNA, que é um ácido nucleico vital. Além disso, ela estimula a produção natural de colágeno em nossa pele, promovendo a firmeza e a elasticidade.
E na sua principal função como ativo antiglicante, a carcinina age como um escudo protetor para as membranas celulares e as proteínas, impedindo que elas se liguem às moléculas de açúcar. Esse processo é de grande destaque, pois impede que os danos causados pela glicação se concretizem.
Sendo assim, a carcinina aborda o problema da glicação em sua raiz, prevenindo a ligação não enzimática entre o açúcar e as moléculas essenciais da pele.
Isso não apenas ajuda a manter a saúde da pele, mas também estimula a firmeza e inibe o envelhecimento precoce.
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4. Ácido elágico
O ácido elágico é outro antioxidante poderoso que desempenha um papel notável como ativo antiglicante, auxiliando na manutenção da saúde e da beleza da pele.
Essa substância faz uma defesa eficaz contra os danos causados pelos radicais livres, que são um dos principais vilões por trás do envelhecimento das células.
Contudo, seu poder de proteção ainda vai além. O ácido elágico pode ser usado como prevenção e tratamento de alguns tipos de processos inflamatórios cutâneos.
Assim como as vitaminas E e C, o ácido elágico é encontrado em diversos alimentos de origem natural, incluindo uvas, maçãs, romãs, morangos, nozes, framboesas e muitos outros.
Nesse sentido, a sua presença em alimentos faz dele um aliado natural na busca por uma pele saudável e jovem dentro de uma dieta balanceada.
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Quando se trata da aplicação do ácido elágico em dermocosméticos, suas propriedades antioxidantes são muito valorizadas. Esse componente é amplamente utilizado na formulação de produtos destinados a combater a hiperpigmentação, que é um dos efeitos comuns da glicação.
O ácido elágico age de maneira eficaz bloqueando a atividade da enzima responsável pela produção de melanina.
Isso faz dele um grande aliado no tratamento de condições como melasmas e outros problemas relacionados à coloração da pele.
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5. Ácido ferúlico
O ácido ferúlico é mais um exemplo de ativo antiglicante com propriedades antioxidantes.
Este componente pode ser encontrado naturalmente em uma variedade de alimentos, como arroz, aveia, amendoim, berinjela, entre outros. E seu uso em produtos dermocosméticos oferece uma série de vantagens.
Um dos principais benefícios do ácido ferúlico é a sua capacidade de proteger a pele contra fatores prejudiciais que podem levar ao desenvolvimento de rugas e linhas finas.
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Além disso, ele presta um grande auxílio na tarefa de preservar a firmeza da pele, graças à sua eficiência na neutralização dos radicais livres, tão conhecidos por contribuir para o envelhecimento prematuro da pele.
Outro grande benefício do ácido ferúlico é a sua propriedade anti-inflamatória, que não só atua como antiglicante, mas também pode ser utilizada como prevenção e tratamento de outros casos.
Por exemplo: quando a pele está inflamada, os poros tendem a ficar obstruídos, o que pode aumentar a probabilidade de erupções cutâneas e outros problemas dermatológicos. Sendo assim, esse ativo pode ser de grande ajuda também nesses quadros.
Além disso, o ácido ferúlico é conhecido por sua capacidade de melhorar a eficácia de outros antioxidantes, como as vitaminas C e E, quando usados em combinação.
Usados juntos esses ativos aumentam a capacidade da pele de combater o estresse oxidativo e protege proteínas essenciais, como o colágeno e a elastina.
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