As olheiras são, sem sombra de dúvida, um grande incômodo para a maioria das pessoas. Afinal, é difícil achar alguém que conviva com as olheiras sem nunca ter pensado em se livrar delas.
Hoje em dia, as possibilidades de solução para essa questão são inúmeras: tratamentos com laser, peeling, luz pulsada, e muitas outras. Porém, cada tipo de olheira pede um tratamento diferente considerando a sua causa.
Por isso, neste artigo, vamos lançar luz sobre as olheiras e explicar por que elas aparecem, seus diferentes tipos e as principais alternativas que o mercado dispõe para tratá-las. Acompanhe:
De onde vêm as olheiras?
Quais são os tipos de olheiras?
Como tratar as olheiras: conheça os principais tratamentos
De onde vêm as olheiras?
A hiperpigmentação periorbital — termo científico para as famosas olheiras — tem origem em diversas causas, variando de pessoa para pessoa.
É importante destacar que as olheiras podem aparecer em qualquer fase da vida, ainda que sejam mais comuns em pessoas mais velhas, pois, com a idade, a pele ao redor dos olhos vai ficando mais fina e translúcida, deixando transparecer os vasos sanguíneos que irrigam a região.
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De modo geral, podemos dizer que a origem das olheiras pode ser circunstancial ou crônica. As de origem circunstancial estão ligadas a uma questão momentânea, como falta de sono, por exemplo. Nesse caso, um bom descanso costuma ser suficiente para elas desaparecerem.
Há também as olheiras que surgem em decorrência de algum sintoma relacionado a um problema de saúde. Da mesma forma, com a cura e a recuperação da pessoa, as olheiras também vão embora.
Já quando o problema é crônico, é preciso avaliar as causas específicas. A idade, como já foi dito, pode ser um motivo. Outro fator pode ser a genética da pessoa. Além de já ter uma hiperpigmentação natural na área, há pessoas que possuem uma estrutura óssea no rosto com cavidades mais profundas e que deixam as olheiras ainda mais escuras.
Além disso, o estilo de vida também pode desencadear olheiras. Pessoas muito estressadas, com hábito de fumar, má rotina de sono, ou que consomem álcool em excesso estão mais propensas a desenvolver olheiras.
O maior incômodo em relação a elas é o aspecto de cansaço que a pigmentação embaixo dos olhos confere ao rosto. O excesso de melanina deixa a região ao redor dos olhos escura e a congestão dos vasos sanguíneos é responsável pelo tom arroxeado.
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Quais são os tipos de olheiras?
Além da avaliação sobre as causas, é preciso também determinar qual o tipo de olheira de cada paciente. Com esse diagnóstico, é possível sugerir o tratamento mais adequado para cada caso.
Olheiras vasculares
São as olheiras causadas pelo aparecimento dos vasos sanguíneos que circulam por baixo da pele. Eles aparecem pelo fato da pele ser muito fina ou devido à congestão dos vasos. A soma dos dois fatores também é possível. A cor dessas olheiras varia entre o rosa e o arroxeado.
Para esse tipo de olheira é recomendado dois tratamentos. Um é para aumentar a espessura da camada da pele, o que ajuda a diminuir a aparência dos vasos. O outro tratamento visa estimular a circulação sanguínea da região, combatendo a congestão e oxigenando a área, clareando a pele.
Olheiras pigmentares
Essas olheiras são causadas pela hiperpigmentação da região. Diferentes das olheiras roxas, essas costumam ter diferentes tons de marrom. O excesso de melanina pode ter origem genética, vir da exposição ao sol, ou ainda ser oriunda de algum processo inflamatório.
Para esse tipo de olheira, o tratamento indicado costuma ser algum que combata a hiperpigmentação e estimule a circulação sanguínea da região.
Olheiras profundas ou olheira estrutural
Esse tipo também é conhecido pelo termo “olheira falsa”. Isso porque a impressão de que a região dos olhos está escura não é por uma condição da pele em si. Esse é o caso da estrutura óssea da pessoa criar uma cavidade muito profunda para os olhos, fazendo com que a área fique sombreada.
Para as olheiras profundas, o indicado é um tratamento que devolva a hidratação e o volume à região, para compensar o excesso de espaço da cavidade criada pelos ossos.
Olheiras flácidas
Bastante comum em peles maduras, essas olheiras aparecem devido à flacidez da pálpebra, que dá a impressão de que a região das olheiras está mais escura do que é na realidade.
Esse tipo de olheira pede um tratamento que estimule a produção de colágeno pela pele. Dessa forma, a pálpebra tende a voltar a ter sustentação e firmeza, corrigindo o efeito sombreado na área dos olhos.
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Edema
As olheiras de edema se caracterizam pela presença de inchaço e bolsas abaixo dos olhos. Elas podem surgir por alguma mudança fisiológica momentânea, ou por acúmulo de gordura na região.
Uma das formas mais comuns para lidar com a olheira de edema é a compressa fria. Contudo, seu efeito é passageiro e só funciona para as olheiras com edema momentâneo.
Para os edemas causados por acúmulo de gordura, o indicado é uma cirurgia plástica, ou ainda algum preenchimento feito com ácido hialurônico.
Deixando claro que, para qualquer um desses tratamentos e especialmente para os que são cirúrgicos, é fundamental buscar um profissional qualificado e de confiança.
Como tratar as olheiras: conheça os principais tratamentos
Diferentes tipos de olheiras requerem diferentes soluções, baseados na sua causa. Com o avanço da tecnologia na área de estética, alternativas não faltam. Confira a seguir os principais tratamentos disponíveis no mercado:
Peelings para olheiras
O objetivo deste tratamento é estimular a renovação celular para amenizar a hiperpigmentação. Os principais ativos utilizados nesse tipo de peeling costumam ser mais leves, como: ácido tricloroacético (ATA), ácido glicólico, ácido salicílico e ácido mandélico.
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Peeling com ácido tioglicólico
Este peeling se diferencia do anterior pela forma como o ativo funciona. Se nos peelings tradicionais a ideia é induzir a renovação da pele, neste o objetivo é promover a despigmentação da pele a partir da reação química do ácido tioglicólico.
O tratamento é indicado para olheiras que se formaram a partir de um quadro inflamatório que culminou no escurecimento da olheira e funciona da seguinte forma: a pele está tingida pela tonalidade marrom devido aos íons de Ferro, liberados durante o processo de inflamação que ocorreu no local.
O ácido tioglicólico tem a função de dissolver esses íons de Ferro, clareando as olheiras pouco a pouco.
São necessárias de 3 a 6 aplicações do ativo para um tratamento regular. Normalmente, não há descamação nas olheiras, como costuma acontecer com alguns peelings. Ainda assim, o cuidado com a exposição solar deve ser máximo para evitar o aparecimento de novas manchas.
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Lasers para olheiras
Os lasers são um método muito eficiente, especialmente no combate às olheiras flácidas. O feixe de luz promove a contração da pele, ajudando na flacidez.
O calor emitido pelo laser também estimula a produção de fibras de colágeno e elastina, o que ajuda mais ainda a dar firmeza à pele.
As sessões de laser costumam durar 20 minutos e são necessárias no mínimo 3 sessões para que resultados visíveis e satisfatórios sejam notados.
Luz pulsada
A luz pulsada funciona semelhantemente ao tratamento com laser, contudo, é mais indicada para olheiras vasculares. Ela combate a hiperpigmentação local destruindo os vasos sanguíneos que causam o escurecimento da área.
Além disso, a luz também promove a firmeza da pele, já que no processo de recuperação novas fibras de colágeno são produzidas.
No tratamento com luz pulsada são necessárias entre 4 e 6 sessões mensais para os resultados começarem a aparecer.
Carboxiterapia para olheiras
A carboxiterapia consiste no uso do dióxido de carbono medicinal (CO2), como recurso para melhorar a circulação do sangue na região das olheiras. O ativo é injetado na camada inferior da pele, dilatando os vasos sanguíneos e permitindo que os fluidos corram melhor pela região.
Além de reduzir o volume das veias aparentes na área dos olhos, a carboxiterapia também estimula a produção de colágeno, deixando a pele com aspecto mais jovem e clareando as olheiras.
As sessões são feitas semanalmente e cada uma delas costuma durar entre 20 e 30 minutos.
Ácido hialurônico
Esse tratamento é muito indicado para as pessoas que sofrem com as olheiras estruturais (ou olheiras profundas). Nele, o ácido hialurônico é utilizado para preencher as cavidades ósseas que dão um aspecto mais escuro à área dos olhos.
Além de diminuir a sombra criada na região, o ácido hialurônico diminui a flacidez e aumenta a opacidade da pele, escondendo possíveis vasos sanguíneos aparentes.
O preenchimento com ácido hialurônico pode ser feito 1 vez ao mês, sempre por um profissional.
Cirurgia plástica para olheiras
A cirurgia é indicada apenas para casos avançados. Neles, além da hiperpigmentação, há o edema, isto é, as bolsas de gordura e excesso de pele que fazem a olheira parecer muito mais severa do que é.
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Plasma ou gordura
Este procedimento é semelhante ao preenchimento com ácido hialurônico e também pode ser indicado para quem tem olheiras profundas. Porém, ao invés de ácido, o dermatologista usa plasma ou ainda gordura da própria pessoa para preencher as cavidades lacrimais.
Cremes para olheiras
Para quem não faz questão de um tratamento que dê resultados a curto prazo, existem diversos cremes para os olhos desenvolvidos para reduzir as olheiras. Os principais ativos utilizados para retirar a hiperpigmentação são o ácido retinóico, ácido kójico ou hidroquinona.
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