O envelhecimento é uma jornada que inevitavelmente trilhamos, um destino certo, e a pele é uma testemunha desse processo. Como esteticista, a chave para oferecer tratamentos rejuvenescedores eficazes e personalizados é compreender as nuances desse fenômeno.
Sendo assim, antes de partirmos para as sugestões, vamos voltar um passo e explicar como funciona o envelhecimento cutâneo, quais são os níveis e as principais causas. Continue sua leitura e aprenda mais sobre:
Envelhecimento cutâneo intrínseco e extrínseco
Os 4 níveis de envelhecimento cutâneo
Principais causas do envelhecimento cutâneo
Tratamentos para rejuvenescimento facial
Envelhecimento cutâneo intrínseco e extrínseco
Bom, o envelhecimento cutâneo nem sempre é o mesmo, às vezes é classificado como intrínseco e outras como extrínseco. Isso porque reflete causas internas e externas. Sendo assim, aprenda mais sobre as principais diferenças entre eles:
- Envelhecimento intrínseco: é aquele determinado pelo envelhecimento cronológico, ou seja, um processo natural e relacionado com o tempo e a genética de cada pessoa.
Todos nós, sem exceção, passamos pelo processo de envelhecimento intrínseco, uma vez que sua origem está relacionada ao desgaste em nossas células que é inevitável e se intensifica com o passar do tempo.
As consequências disso são mais visíveis e se manifestam com o surgimento de rugas, flacidez e linhas de expressão, ou ainda manchas em alguns casos.
Esse processo acontece de dentro para fora, como resultado da queda de produção de colágeno. Por isso, muitas clientes buscam por tratamentos estimuladores ou até mesmo consomem suplementos alimentares ricos em colágeno.
Sabemos que nada para o envelhecimento cutâneo, mas alguns bons cuidados como beber muita água, seguir à risca os cuidados de hidratação e proteção da pele e ter uma alimentação balanceada ajudam muito.
Ler mais: Tratamentos para estimular o colágeno no rosto: quais realmente funcionam?
- Envelhecimento extrínseco: nesse caso, a degradação do colágeno da pele é resultado de hábitos individuais e fatores externos, sendo assim, alguns dependem de nós e outros fogem das nossas mãos.
Alguns exemplos são poluição e poeira, mas também o consumo de álcool em exagero, tabagismo, má alimentação e sedentarismo, que podem influenciar e acelerar esse processo.
Portanto, uma mudança de hábitos e uma rotina que envolva prática de exercícios físicos regulares e alimentação equilibrada contribuem para um aspecto saudável da pele.
Outro cuidado importante é a fotoproteção, uma vez que a exposição da pele à radiação solar sem proteção adequada não apenas causa o fotoenvelhecimento, mas também coloca em risco a saúde de modo geral.
De novo, manter uma rotina de cuidados com a pele pode contribuir para retardar o processo de envelhecimento cutâneo, independente de suas causas.
Ler mais: Protetor Solar Bioage: entenda os tipos e como indicar o melhor para a pele de suas clientes
Os 4 níveis de envelhecimento cutâneo
Richard Glogau, médico especialista em dermatologia, desenvolveu uma classificação abrangente para os níveis de envelhecimento cutâneo que se tornou uma referência para compreender e tratar o processo.
Alguns exemplos disso é que sua estrutura auxiliou para a abordagem terapêutica e padronizou o grau de cada etapa do processo. Para você ter uma ideia, é um dos principais critérios para escolher o tratamento ideal de harmonização orofacial.
Ao estabelecer 4 níveis de envelhecimento cutâneo, a classificação de Glogau define de maneira ampla quais são as alterações esperadas em diferentes fases de desenvolvimento do ser humano.
Dessa forma, o envelhecimento cutâneo é dividido por faixa etária e descrito pelas principais características de cada uma delas.
Lembra das alterações no colágeno que mencionamos? Elas servem como base fisiopatológica e dão início ao surgimento de sinais como rugas e linhas de expressão, indicando um enfraquecimento do tecido cutâneo e muscular.
Pelos mesmos motivos, deixam a pele mais fina e menos elástica, resultando em perda de massa. A seguir, explicamos mais a fundo como funciona cada um dos níveis de envelhecimento cutâneo de acordo com a classificação de Glogau:
Nível I
É o estágio mais comum em pessoas entre 20 e 30 anos, em que não há rugas e as linhas de expressão são mínimas. Além disso, o fotoenvelhecimento é mais discreto e considerado precoce.
Alguns distúrbios leves de pigmentação são normais, mas não há presença de queratoses (bolinhas avermelhadas ou esbranquiçadas) ou lentigos senis (manchas de coloração amarronzada).
Nível II
Já o nível II ocorre entre os 30 e 40 anos, quando as rugas são mais evidentes e o fotoenvelhecimento é moderado, assim como as linhas de expressão paralelas ao sorriso, como o bigode chinês.
Nesse caso, existem as queratoses palpáveis, manchas decorrentes da exposição ao sol que não são visíveis mas estão presentes. O mesmo acontece com os lentigos senis e telangiectasias iniciais, popularmente conhecidas como vasinhos.
Nível III
Em seguida, o nível III acontece em pessoas de 50 a 60 anos e, com ele, as rugas de repouso, o fotoenvelhecimento avançado e as discromias. Ou seja, a pele não é mais uniforme como um dia foi e exibe várias manchas e vasinhos, assim como queratoses e lentigos senis.
Nível IV
Por fim, o nível IV chega com as idades acima de 60 anos, caracterizado pelo fotoenvelhecimento intenso, diminuição da espessura da derme e coloração amarelo-acinzentada, resultante do aumento da espessura da camada córnea.
Dessa forma, as rugas são bem marcadas e evidentes em todo o rosto e surgem lesões actínicas pré-malignas, que podem evoluir ou não para câncer de pele.
Ao adotar a classificação de Glogau, é possível aprimorar sua abordagem e personalizar os tratamentos de acordo com cada fase do envelhecimento cutâneo de suas clientes, proporcionando resultados mais eficazes e satisfatórios.
Principais causas do envelhecimento cutâneo
Já exploramos algumas das raízes do envelhecimento cutâneo ao longo do conteúdo, mas vamos organizar as principais causas para auxiliar a sua escolha dos tratamentos mais adequados em sua clínica de estética.
- Acúmulo de radicais livres
- Diminuição da produção de ácido hialurônico, colágeno e elastina
- Aumento de inflamações
- Hiperpigmentação
- Indícios de danos ao DNA das células
Felizmente, existe uma variedade de tratamentos que podem auxiliar nessas questões, seja para prevenir ou amenizar os efeitos do envelhecimento cutâneo. No caso de procedimentos preventivos, o recomendado é que se iniciem entre 25 e 30 anos.
Ler mais: Tratamentos para estimular o colágeno no rosto: quais realmente funcionam?
Tratamentos para rejuvenescimento facial
Os tratamentos para prevenir ou combater o envelhecimento cutâneo são diversos, uma vez que nem todos os casos são os mesmos e servem para as clientes. Confira os principais:
Medidas preventivas
- Ter uma alimentação saudável
- Reconhecer a importância da proteção solar
- Usar vestuários como chapéus, bonés e óculos para reduzir a exposição
- Evitar o consumo de álcool e cigarro
Tratamento tópico
- Recomendar o uso de produtos antioxidantes e rejuvenescedores, como vitamina c, retinol e alfa-hidroxiácidos
Tratamento sistêmico ou oral
- Destacar a importância de antioxidantes, flavonoides, ácidos fenólicos e fotoproteção sistêmica
Procedimentos estéticos
- Toxina botulínica para suavizar linhas de expressão
- Peeling químico para renovar a camada superficial da pele
- Preenchedores para restaurar o volume em áreas específicas
- Laser para estimular a produção de colágeno
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Bioestimuladores de colágeno
Outro destaque entre os tratamentos rejuvenescedores são os bioestimuladores de colágeno, as substâncias queridinhas que aumentam a produção da proteína na região onde são aplicadas.
Existem diferentes tipos de substâncias e tecnologias que ajudam nisso, deixando a pele com um aspecto mais saudável. Isso porque sua função é estimular os fibroblastos, responsáveis pela produção de colágeno e, consequentemente, conferir firmeza e elasticidade para a pele.
Com destaque para o ácido poli-L-lático, uma opção sintética, mas biocompatível, que age como um preenchedor e pode ser utilizado na harmonização facial ou para a melhora da flacidez corporal, presente em procedimentos estéticos como Sculptra e Elleva.
Outro composto sintético é a hidroxiapatita de cálcio, em formato de microesferas suspensas em gel aquoso, que funciona como os bioestimuladores de colágeno ou implante injetável para o preenchimento facial, em tratamentos como Radiesse e Diamond.
Ácido hialurônico injetável
O ácido hialurônico opera na retenção de água e é indicado para o preenchimento de sulcos e rugas periorais e periorbitais.
Tratamento com lasers
Além dos bioestimuladores de colágeno, procedimentos estéticos como Fotona, Exilis e Endymed estimulam a produção de colágeno no rosto e no corpo. Sendo assim, existe uma variedade de tratamentos e opções personalizadas para atender às necessidades específicas de cada cliente.
A Bioage entende a importância de produtos que proporcionem resultados visíveis e duradouros para a pele e acompanhem os diferentes momentos do envelhecimento cutâneo.
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